Friday, March 9, 2007

Derbies do passado....Subam o pano!


Leixões e Infesta frente-a-frente no grande derby de Matosinhos !


Álbum de recordações O Derby no decorrer dos anos Derby por água abaixo: Na época anterior, no domingo aprazado para a sua realização, choveu a cântaros, de tal modo que o jogo teve de ser adiado para o dia 23 de Dezembro. As equipas ainda iniciaram o desafio, mas a intempérie não abrandou, e o juiz alegou não existirem condições para prosseguir a partida ao fim de 45 minutos. O marcador estava em branco.Empates de emoções: Foi assim na temporada transacta, já que ninguém teve razões para sorrir no final dos 90 minutos dos dois encontros disputados. Em S. Mamede de Infesta, a 23 de Dezembro, David e Antchouet anularam o golo de Tavares, mas ao cair do pano Pedro Nuno igualou. Já no Mar, a 8 de Abril, Pedroso e Diogo minimizaram o tento de Odé, mas o espanhol David, de livre, restabeleceu a igualdade.Bombo no relvado: É verdade... no ano transacto nem um bombo faltou para animar a festa. O destinatário era o árbitro Araújo Costa , mas quem levou com o instrumento musical foi um agente da polícia. O bombo seria posteriormente devolvido à assistência do Leixões.Três expulsões: Torres, Joel e Pedras foram os três elementos que viram o cartão vermelho no derby da época anterior. Joel - actualmente no Marco - entrou aos 71', e aos 87' desentendeu-se com o mamedense Torres, resultando daí a expulsão para os dois atletas. O avançado Pedras é que viu dois cartões amarelos, e ficou assim impossibilitado de actuar em Alvalade, para o jogo da Taça de Portugal que se realizaria na semana seguinte.E lá se foi a subida!: A 25 de Abril de 1999, Infesta e Leixões esmeraram-se na luta pelos três pontos. Estávamos em final de campeonato, e aos leixonenses, que atacavam a subida de divisão lado a lado com o Freamunde, só a vitória interessava. Os mamedenses, a protagonizar uma época atípica, também necessitavam do triunfo para fugir aos últimos lugares. Resultado: um empate a uma bola, que não agradou a gregos nem a troianos. Rebelo inaugurou o marcador aos 81', e Lowden de cabeça ao cair do pano empatou. Pelo meio, o lateral direito Adelino - hoje a actuar no Pasteleira na I Divisão Distrital da AFP - permitiu a defesa de Bruno na marcação de uma grande penalidade.Ney mais: O brasileiro Ney Araújo foi o autor do golo do empate no derby Leixões - Infesta da época 1999/2000. Sérgio Nora inaugurou o marcador no Mar, mas o atacante leixonense ao cair do pano impediu a derrota da sua equipa, isto depois de ter sido bastante vaiado pela massa associativa. O Infesta dominou a totalidade do encontro, mas desperdiçou inúmeras ocasiões, daí que no final Augusto Mata tinha dito que naquele dia "nem parecia Páscoa". Estávamos em véspera de tal dia significativo.Nélson herói: Na temporada 1999/2000, o mamedense Nélson vestiu a pele de herói, na medida em que foi ele que apontou o golo da vitória da sua equipa. O jogo foi equilibrado, e só um lance de inspiração desiquilibrou a partida a favor dos mamedenses. 2-1 foi o resultado final.Juancho histórico: Foi o espanhol Juancho - actualmente a defender as cores da Ovarense na II Liga - que fez história no Moreira Marques na época 1997/1998. O Leixões apostava forte na ascensão à II Liga, e o central assinou o tento da vitória num jogo importantíssimo. Foi o último triunfo do leixonenses no reduto do Infesta. Já lá vão três anos...Glória de Pascoal: Ficou célebre um Infesta - Leixões da temporada de 1996/1997, na medida em que foi um dos derbies que mais golos tiveram: sete. Referimo-nos a um desafio que terminou com o triunfo dos mamedenses por 4-3, num jogo em que o argentino Pascoal (rescindiu há pouco tempo com o S. João de Ver) foi o principal carrasco dos leixonenses.Os números do derbyNos últimos sete anos, as partidas entre Infesta e Leixões renderam 45 golos. A actuar em casa, a formação de Mata leva clara vantagem sobre o seu opositor, enquanto que o Leixões no Mar não contabiliza nenhuma derrota frente ao velho rival. Olhando aos resultados dos últimos sete anos, conclui-se facilmente que um Infesta-Leixões ou vice-versa é sempre um desafio de alto requinte temperado pela festa do golo. A palavra pertence agora aos artistas.Época 94/95Leixões - Infesta 4-0Infesta - Leixões 2-1Época 95/96Infesta - Leixões 3-1Leixões - Infesta 2-2Época 96/97Infesta - Leixões 4-3Leixões - Infesta 1-0Época 97/98Leixões - Infesta 1-1Infesta - Leixões 0-1Época 98/99Leixões - Infesta 3-1Infesta - Leixões 1-1Época 99/00Infesta - Leixões 2-1Leixões - Infesta 1-1Época 00/01Infesta - Leixões 2-2Leixões - Infesta 2-2Época 01/02Infesta - Leixões ?

Derbies do passado....Subam o pano!




Reacende-se uma velha rivalidade, após longos anos sem medir forças, face ao patamar de cada equipa. Infesta e Leça voltam a encontrar-se no domingo e o derby já está a despertar enorme interesse entre os adeptos. Num jogo de palavras, Sérgio e Miguel anteciparam o encontro, mas a troca de gentilezas não deixou adivinhar o vencedor da partida.“Vem aí!”, disse Sérgio, apontando para Miguel que se encontrava no outro lado da rua. O central leceiro foi o último a chegar ao local combinado, mas não estava propriamente atrasado. Minutos antes, Sérgio avançava a explicação do seu velho amigo: “Deve estar a comer um grande tacho de arroz. Você não o imagina a comer...”, gracejou, em conversa com o António Azevedo, o nosso repórter fotográfico. Confrontado com as palavras do experiente atacante, Miguel esboçou um largo sorriso: “O Sérgio só pode fazer esse comentário, porque realmente me conhece bem. Estava a comer arroz e é verdade que sou um grande comilão”. A gargalhada foi geral. A alegria de ambos era evidente. Companheiros de longas batalhas, já não se viam há algum tempo, e por isso o desafio proposto veio mesmo a calhar. Domingo, vão-se voltar a encontrar dentro das quatro linhas, mas já na época anterior foram adversários: “Joguei contra ele, ao serviço do Lousada, e ganhei-lhe”, atira, entre sorrisos, Miguel, preocupando-se de imediato a rectificar a pequena provocação: “Vencemos os dois jogos, mas o resultado em Lousada foi algo enganador. O Infesta teve algum ascendente, mas a estrelinha esteve do nosso lado”. Em desvantagem, Sérgio mostra determinação em corrigir o saldo entre ambos: “Espero ganhar-lhe, sobretudo, para me vingar das duas derrotas da época anterior”. Miguel escuta atentamente e recorda um episódio curioso ocorrido no primeiro jogo em S. Mamede de Infesta: “Na altura em que estávamos na zona que dá acesso ao relvado, o Sérgio disse-me que eu não fazia ideia o quanto era esquisito ver-me com aquela camisola. Foi uma daquelas situações pequenas da vida que acabam por ter o seu peso e atestar a profundidade da relação entre duas pessoas amigas”, conta, emocionado. Sérgio quase emudeceu: “Estava habituado a vê-lo de azul...”, justifica, alargando o raciocínio: “Foram muitos anos seguidos a jogar ao meu lado. De repetente, vejo-o do outro lado equipado de vermelho e preto. Foi estranho”. Abre-se novo diálogo para abordar com maior profundidade o duelo de domingo. Para Miguel, o assunto é sério: “Tenho de ser coerente e admitir que o favoritismo pode estar no lado do Infesta, fundamentalmente, porque joga em casa e manteve a estrutura da época anterior. Nós ainda somos uma equipa em formação”, defende-se, orientando: “Independentemente disso, temos a nossa ambição e vamos lá para tentar ganhar. Além disso, os derbies são sempre jogos especiais, e por isso o resultado é imprevisível”. A análise de Miguel mereceu a aprovação do avançado mamedense: “Concordo com o que ele disse, porque são jogos totalmente diferentes dos outros. Há outra carga emocional e os jogadores transcendem-se. Não sei como as coisas vão correr. Estou confiante, mas tenho a consciência que vamos ter uma tarefa difícil”. Defender os interesses da equipa Conhecem-se há 14 anos, jogaram juntos 12 épocas, mas domingo vão voltar a ser rivais dentro do campo, pequeno-grande pormenor que pode viabilizar um choque mais duro entre ambos. Miguel enfrenta a questão, realçando o profissionalismo dos jogadores: “Se for necessário, e em prol da equipa, claro que não terei problemas em travar o Sérgio, recorrendo à falta. Pode acontecer um lance de maior virilidade, agora não quero é que passe disso mesmo. O futebol não é uma selva”, frisa. Com missão para iludir os defesas, Sérgio confia na sua experiência para criar problemas ao último reduto verde e branco: “Não vai ser fácil, porque o Miguel também é um elemento muito experiente. Vamos lá ver o que consigo fazer. Espero passar por ele, nem seja por debaixo das pernas”, brincou. Numa viagem no tempo, ambos recordam experiências de derbies protagonizados pelas duas equipas: “Jogámos no campo do Senhora da Hora, porque o campo do Leça estava a sofrer algumas modificações, e ganhámos por 3-1 num jogo em que acabámos reduzidos a oito elementos”, lembra Sérgio. Também Miguel encontra nas suas lembranças um duelo empolgante entre as duas formações: “Foi em S. Mamede, e ao intervalo perdíamos por 2-0. Depois, acabámos por realizar uma grande segunda parte e demos a volta ao resultado. O jogo teve casa cheia”, sublinhou, agora que se prepara para reviver as emoções do derby mas equipado de verde e branco. A antevisão estava feita. Sérgio e Miguel abraçaram-se com votos recíprocos de felicidades, prometendo reverem-se à entrada do túnel. Quem paga o jantar? Domingo, no campo Moreira Marques, estão em causa os três pontos da ordem, mas não apenas isso. É que Sérgio e Miguel acertaram uma aposta, e por isso quem perder o encontro está condenado a pagar um jantar: “Está combinado”, confirmou Miguel, logo secundado por Sérgio: “Claro que aceito o desafio”. O Matosinhos Hoje também está convidado e, desde já, agradece o convite. “Soneca” é apelido de Sérgio A boa disposição de Miguel parece genuína, uma marca que o tem caracterizado ao longo dos anos. Sérgio confirma: “É muito divertido. Convive-se muito bem com ele, porque está sempre bem disposto. Dentro do campo, tem alguns desatinos, o que é normal, pois está a trabalhar, mas no balneário é um elemento excepcional. Não há palavras”. O central agradece as palavras e, sem hesitar, revela a alcunha do avançado azul e branco: “É um tal de Soneca”, diz, tremendamente satisfeito. “Agora a sério, o Sérgio é uma pessoa exemplar, pois tudo o que conquistou foi através de muito trabalho e dedicação. Trabalhei muitos anos com ele e conheço-o bem. É um grande jogador e as pessoas que o conhecem sabem que ele podia ter ido muito mais longe na carreira”.



Êxitos desportivos...


A nível desportivo, entre 1973 e 1976, a equipa senior consegue resultados que a colocam sucesssivamente no cimo da tabela dos campeonatos disputados, atingindo a 3.ª Divisão Nacional, onde se manteve até 1983. Na época seguinte sagra-se campeã regional da I Divisão, colocando o Clube na competição nacional, permitindo, em 1989, a subida à 2.ª Divisão...desde aí que o clube nunca mais desceu nem subiu, sendo o único clube de Portugal totalista nesta divisão.

O novo estádio...realidade ou mentira???


INFESTA vs Câmara de Matosinhos...

É complicado ver um clube como o infesta, a jogar em condições em que nada ajuda o clube...um campo que é como toda a gente sabe( houve alguém que o já chamou de galinheiro), sem condições, sem luz artificial suficiente, sem espaço, resumindo sem condições. A promessa da câmara com um novo estádio, onde é que isso já vai...Ouvi dizer que eram já ha 13 anos a tal promessa...o tempo passa, e vê-se outros clubes de Matosinhos a desenvolver..o Leixões teve grandes obras no estádio desde que subiu de divisão, e ja ha a promessa secalhar de um novo estádio se subirem á primeira liga...vi ainda há pouco o Lavrense com um estádio novo, sem dúvida com boas instalações, o que permite ao clube pensar no futuro com bons olhos..crescer! E é triste ver os outros a crescer e ver um clube como o Infesta, não vou dizer que tem a força do leixões porque não tem, não vou dizer que tem o património do leixões porque não o tem, mas temos a honra e brio de ser um clube que com o passar dos anos somos cada vez mais respeitados e encarados de outra forma por toda a gente! Tenho orgulho em dizer que sou do INFESTA em qualquer lado...por isso acho e todos os mamedenses pensam como eu...que o INFESTA merecia sem dúvida alguma um novo estádio, para pensar em altos voos..a nossa história seria bem diferente se tivéssemos um estádio novo já algum tempo....

F.C. Infesta


O Futebol Clube de Infesta foi fundado em 1934 e joga no Campo Moreira Marques (junto ao parque das laranjeiras) cuja lotação é de 5000 espectadores.O seu equipamento principal consta de camisola com listas verticais azuis e brancas, calções azuis e meias brancas.Este ano disputa a II Divisão série B e assume-se como um dos candidatos à subida de escalão.

Adeptos....

























































































































Galeria de imagens antigas e recentes
























































grande BRUNO


























derbie INFESTA-leça












INFESTA-freamunde












CARLITOS-o eterno capitão












INFESTA-lamas



























derbie leixões-INFESTA


















































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































Recordar... Sérgio Nora




Sérgio um filho do ''mar'', há 13 anos que defendia as cores do Infesta:



“Tinha o sonho de jogar no Leixões” Está há 13 épocas no leme do ataque mamedense, mas a cada temporada que passa mantém a classe e a garra que oferece peculiar dinâmica ao último terço do terreno, onde o seu potente disparo já se tornou imagem de marca. Uma vida, do mar ao futebol, no relvado do Moreira Marques. Aí, estreou-se com a camisola do Infesta, e mais que aventuras colectivas, soltou o génio que Augusto Mata descobriu um dia durante uma peladinha na praia. Muitos duelos depois, Sérgio Nora, 36 anos, artista simples, forte carácter, humildade e golos, transformou-se na figura azul-e-branca que carrega através dos tempos atributos que por si só justificariam uma carreira muito mais colorida.













FUTEBOL CLUBE DE INFESTA: UM LEÃO COM GARRA DE DRAGÃO










A história do Futebol Clube de Infesta perde-se na memória dos mamedenses e insere-se nas pinceladas azuis e brancas do Futebol Clube do Porto.Embora a sua fundação efectiva tenha tido lugar apenas em 1934, as raízes do Infesta encontram-se em 1923, no Infesta Sport Club, que sete anos mais tarde assume a designação de "Leões do Norte Sport Club", passando no ano seguinte a designar-se "Leões D'Infesta Sport Club".Em 1934, sob o comando de Carlos Gulherme Pinto, o clube torna-se numa filial do Foot-Ball Clube do Porto, adoptando a denominação de Foot-Ball Clube de Infesta, elegendo o azul e branco como cores. Só em 1941 é que o Clube se passa a chamar Futebol Clube de Infesta, mantendo-se como uma das princiapis filiais do Clube do Dragão.O campo de treino por excelência era o das Laranjeiras, mais tarde rebaptizado como "Moreira Marques. Um recinto que veio a ser oficialmente adquirido pelo Clube em 1970.Falar da história do Infesta há que referir indubitavelmente o actual presidente da direcção, Manuel Ramos, que desde 1974, tem imprimido à instituição "um dinamismo ímpar em todos os domínios".Passando por várias dificuldades ao longo dos anos, a direcção do Clube foi ultrapassando paulatinamente as barreiras e, a pouco e pouco, foi dotando a instituição de infraestruturas capazes de servirem melhor atletas e associados, como foi o caso da remodelação do parque de jogos, da construção de um pavilhão gimnodesportivo e da construção da nova sede. A nível desportivo, entre 1973 e 1976, a equipa senior consegue resultados que a colocam sucesssivamente no cimo da tabela dos campeonatos disputados, atingindo a 3.ª Divisão Nacional, onde se manteve até 1983. Na época seguinte sagra-se campeã regional da I Divisão, colocando o Clube na competição nacional, permitindo, em 1989, a subida à 2.ª Divisão .O trabalho desenvolvido por Manuel Ramos em prol do clube, não deixou de ser reconhecido pelas entidades oficiais. Assim, em 1994 - na comemoração do 60.º aniversário do Clube e dos 20 anos de presidência - a Câmara Municipal de Matosinhos e a Associação de Futebol do Porto agraciaram o clube e o seu presidente com a Medalha de Valor Desportivo Dourada e o Diploma de Sócio de Mérito da Associação de Futebol do Porto, respectivamente. Também Miranda Calha, secretário de Estado do Desporto, condecorou Manuel Ramos com a Medalha de Bons Serviços Desportivos, decorria o ano de 1997.A estas condecorações seguiram-se outras, que atestam a importância do Infesta, quer a nível concelhio, quer a nível nacional. Em 1983, é-lhe atribuído o título de Colectividade de Utilidade Pública. Em 1988, a Associação de Futebol do Porto galardoou o Clube com o título de Sócio Honorário.Mas o Futebol Clube de Infesta não é apenas conhecido no mundo desportivo nacional pelo futebol. Também no andebol, o Clube tem dado cartas. A disputar o Campeonato Nacional da 2.ª Divisão, a equipa de andebol conquistou já diversos títulos regionais. E também nesta modalidade o Clube tem vindo a desenvolver um trabalho meritório, concentrando cerca de 150 atletas.Por tudo isto, não há dúvidas em afirmar que o Futebol Clube de Infesta faz parte integrante da história da vila que lhe dá o nome. Um facto que merece o respeito de todos os mamedenses, com quem a direcção conta com o apoio para que o Infesta consiga ser ainda "maior", ultrapassando a fasquia dos 1 100 sócios.